Shakira concedeu uma interessantíssima entrevista ao Google Music na qual fala sobre o cover de ‘Je L’aime a Mourir’ que gravou e sobre seus planos de gravar música com mais frequência nos próximos anos. Confira:
“Para dar música para os seus fãs você tem que esperar tanto tempo, toda a burocracia de uma gravadora para reunir as músicas, embalá-las e entregar para o público. [Num show] tudo é mais dinâmico, imediato e direto. Você pode se conectar com eles através de uma maneira mais fácil de se comunicar, e quanto mais rápido melhor.”
“Passei por processos entediantes de fazer música de um jeito que não é prático. Algumas vezes fiz trinta versões da mesma música e no fim do dia, a diferença entre as versões era tão sutil que não importava.”
“No estúdio de gravação dou tudo de mim, apenas quero que tudo seja perfeito. Eu levo o pop, o mundo da música pop muito a sério e não é tão sério, é apenas música pop.”
“O que os fãs de Shakira podem esperar da música dela? Mais música e com mais frequência. Este é um novo eu. Vou tentar não me mover de forma tão paquidérmica quanto tenho feito até hoje…. (risos) paquidérmico, não sei de onde veio isso. É isso que estou bebendo (risos). É apenas refrigerante, não se preocupem.
“Bom, acabei de gravar Je L’aime a Morir, que é uma música de Francis Cabrel . As músicas dele me fazem chorar, mesmo que eu não entenda tudo o que ele diz, porque meu francês ainda está chegando lá. Estou estudando francês e também estudei através de suas músicas. Decidi apresentar uma de suas músicas e foi uma idéia completamente repentina. Decidi ensaiar de tarde com minha banda e naquela mesma noite cantei no show. Quando comecei a cantar em espanhol, percebi que eles haviam reconhecido, mas quando comecei a cantar em francês, algumas das pessoas na plateia começaram a chorar e foi muito emocionante para mim também. Esta música é muito bonita. Poderia cantá-la em chinês, em qualquer outra língua e as pessoas ainda iam adorar.
Queria ter certeza de que a versão de estúdio era mais refinada e por isso eu estudei as palavras cuidadosamente. Tentei fazer um trabalho… melhor, não sei. Os franceses vão me dizer o que acham. Só queria dar um presente para os meus fãs. Vai estar no Google Music e estou muito animada com esta idéia. Espero que eles gostem.”
“Uma das coisas boas da tecnologia é que posso me conectar com meus fãs de verdade e eles podem me fazer perguntas de verdade. Eles mandaram perguntas, não é?
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Josh, obrigada, mas não. (risos)
Você era uma fã de futebol antes da Copa? Você sabe bastante sobre o esporte?
“Na verdade eu sei muito sobre o esporte agora. Não era uma expert no jogo antes da Copa. Na verdade, eu nunca chutei uma bola da minha vida. Fiquei muito interessada de repente após durante e depois da Copa. Eu estava na África do Sul e o ambiente, a atmosfera, era tão empolgante que muita gente se engajou e se interessou por futebol. Agora tenho muitos motivos para querer aprender mais e mais sobre futebol”
“‘Waka Waka’ me trouxe muita felicidade. Abriu um mundo completamente novo para mim e trouxe gente nova para a minha vida. É uma música a qual eu devo muita coisa. É engraçado dever tanto para um conceito tão abstrato como uma música, mas esta música me deu muita coisa.”
Qual sua música favorita para apresentar ao vivo?
“Esta é uma pergunta difícil, porque depende do público para o qual estou cantando e há muitas variáveis, mas gosto muito da seção rock do meu repertório. Sempre que não tenho que me preocupar com figurino e apenas ser eu mesma, completamente livre. Canções como ‘Si Te Vas’ ou ‘Inevitable’. Sou uma grande fã de bandas com Led Zepelin, Nirvana, The Cure. Eu era uma grande fã de Metallica quando tinha 15 ou 16 anos. Me lembro que estava terminando o ensino médio naquela época e costumava cantar ‘Nothing Else Matters’ o dia todo. Ainda sou uma grande fã de Metallica, mas achei que seria meio surpreendente incluir esta música no repertório da turnê.”
“Um dos escritores que eu mais gosto é Jorge Luis Borges. Ele costumava ler jornal por causa das coisas importantes de que não ficaria sabendo sem ler os jornais, e com o mercado musical é a mesma coisa. Sempre que alguém faz alguma coisa super legal e relevante, as notícias voam e chegam a você, você não precisa ir atrás delas. Não costumo conferir o que outros artistas estão fazendo, mas se alguém tiver alguma grande idéia, tenho certeza que vou saber disso e vou dizer ‘droga! Não inventei isso primeiro’” (risos)
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